sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Receita de ano novo

Carlos Drummond de Andrade






Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo

até no coração das coisas menos percebidas

(a começar pelo seu interior)

novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,

se ama, se compreende, se trabalha,

você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens

(planta recebe mensagens?

passa telegramas?)


Não precisa

fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido

pelas besteiras consumidas

nem parvamente acreditar

que por decreto de esperança

a partir de janeiro as coisas mudem

e seja tudo claridade, recompensa,

justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, começando

pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

AGRADECIMENTOS


É... O final do ano está chegando, para alguns isso é sinal de festa, para outros é de tristeza, pois temos que nos despedir dos amigos.
Mas, não estou aqui para falar de tristeza, pois esse ano foi talvez o melhor ano do colégio, e o ano que vem vai ser melhor ainda.
Então vou fazer alguns agradecimentos: a todas as “tias” pelo excelentíssimo trabalho de limpeza e na merenda; ao nosso querido diretor Francis pelas melhorias no colégio; aos professores por terem tentado ensinar alguma coisa nova para os alunos; para todos os alunos pelo seu “comportamento” e “participação” nas atividades colegiais, e aos “atletas” do colégio, por defenderem nosso colégio.
Só não podemos esquecer da nossa querida professora Valerinha, pela oportunidade de estar fazendo parte do jornalzinho. E também agradecer aos que fazem parte do jornal, pelo ótimo trabalho, pelas matérias apresentadas.
Agradeço a todos em geral, e me despeço feliz, pois esse ano foi muito bom. Boas férias a todos, e um feliz final de ano.



Cleverton 1° b

Putz!!! Que sujeira



Gente, a sujeira está cada vez pior, por mais que as meninas da limpeza limpem o colégio após cada turno, quinze minutos depois da chegada dos alunos, o colégio já está todo sujo novamente.
São os vidros com marcas de dedos, papéis nos cantos das janelas e no chão em geral, chicletes grudados embaixo de carteiras e cadeiras, lanche derramado pelo pátio, e os banheiros então... Nem se fala, não dá nem pra chamar aquilo de banheiro, com o perdão da palavra, chamaria de chiqueiro, só de passar em frente, já vem aquele cheiro horroroso de urina e fezes, imagine entrando lá!!! Sem condições, não dá pra saber se é o vaso que é muito pequeno, ou, se os alunos ficam rebolando, por que como é que pode conseguir lambuzar todo o vaso de coco e fazer xixi no chão.
E meninas, vamos ser mais cuidadosas com os absorventes, né... Ninguém merece entrar no banheiro e ter lá no lixo um absorvente todo sujo aberto, vamos ser mais caprichosos e cuidar do que é nosso, muita gente fala que o colégio é uma bosta, que é sujo, mal cuidado, mas será que estamos percebendo que boa parte da culpa é nossa mesmo, dos próprios alunos?
Se fizermos a nossa parte, o colégio se transformará em um ambiente bem melhor.
Larissa Thayni 1°b

literatura




Florbela Espanca
Existem vários poetas, que mesmo sendo muito talentosos, recebem o reconhecimento pelo seu trabalho, mas não são bem vistos pela crítica. Esse foi o caso da escritora portuguesa mais censurada e mais habilidosa com as palavras conhecidas até hoje: Florbela da Alma da Conceição Espanca nasceu em 1894, no interior de Portugal, e desde cedo demonstrou seu talento pela literatura. Suas obras mais conhecidas são livros de mágoas, charneca em flor, e livro de solos saudade, com sonetos carregados de mágoas e desilusão.
Foi casada 3 vezes e, infelizmente, nenhum de seus casamentos deu muito certo – talvez por isso seus poemas falavam sempre da procura pelo amor eterno, da felicidade em viver com quem se ama e de decepções amorosas.
Suicidou-se em dezembro de 1930, quando completaria 36 anos. Hoje, sua obra é vista como a de maior destaque na literatura portuguesa, apesar de ser um pouco tarde para receber esse reconhecimento.
Lidiane 2° A



Vinicius

Vinicius de Moraes foi um poeta, compositor, jornalista, crítico de cinema, diplomata e várias outras coisas. Ele nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1913 em uma família de intelectuais.
Vinícius fazia as poesias de uma forma única, a maioria delas retratava o amor, mas até sobre coisas banais, como o descascar de uma fruta ou ir ao banheiro, ele conseguiu fazer poesia.
O poeta viveu muitos anos fora do Brasil em cidades como Los Angeles, Paris, Montevidéu, Londres e conheceu vários artistas do mundo todo.
No fim da década de 50, quando era funcionário da embaixada brasileira em Montevidéu, pediu para ser transferido ao Rio de Janeiro, pois estava com um sério problema: estava apaixonado por uma moça que morava no Rio, Lucinha Proença e ainda disse que não podia perder mais tempo, pois o tempo do amor é irrecuperável.
Ele era um eterno apaixonado pelas mulheres e pela bebida, casou-se, para fazer algumas poesias ele enchia a cara e depois saia de carro com os amigos e ia perguntando para as pessoas dos outros carros como elas estavam se sentindo, se estavam apaixonadas.
Porém esse amor pela bebida acabou com sua saúde, e ele morreu de cirrose aos 67 anos.


Anna 2° A


Por incrível que pareça há coisas boas!!


Mais um final de ano chegando (graças a Deus), muita gente pensando no que vão fazer nas férias, mas é bom olhar para trás e lembrar o que aconteceu de bom no nosso colégio esse ano.
A mais notável mudança foi a implantação das caixas de som nas salas, e a substituição da sirene pelas músicas como sinal.
Depois a construção do estacionamento que facilitou, e muito, a vida dos professores.
Outra mudança foi a construção de dois portões, um na parte superior do colégio ao lado da secretaria e outro no muro da quadra. Isso impediu a entrada de estranho durante a aula de Ed. Física.
Ainda há coisas novas para o nosso colégio, como uma reforma que está por vir e a sala de informática, agora é só esperar a boa vontade do ministério da Educação de realizar esses projetos.
Porém, cabem a nós, alunos, conservarmos o que há de bom no nosso colégio e ajudar a consertar o que há de ruim. Assim nosso colégio não será mais chamado de “Tranquera” por outros colégios de Colombo.
Ricardo Glatz 2°A

UFA!! Acabou (até que enfim)


É... Mais um ano que passou voando, e olha, ainda vem que foi vem rápido, que esse ano ninguém merece!!!
É um caso de falta de professor, brigas de meninas com direito a polícia e tudo mais, uma sala de computadores que não saiu do papel, sem falar nas condições precárias do colégio: é o caso da quadra, do banheiro, e o que é pior, nem as torneiras são decentes (Que vergonha!).
Embora o colégio não seja um modelo, coisas horríveis que existem aqui fizeram com que muita gente se divertisse, foram os casos das calças curtas, as meninas do bolero ambulante, e as santas do pau oco, coisas assim que são horríveis, mas que fizeram nossas vidas mais engraçadas.
Até que enfim acabou. UFA!!! Mas, com certeza, esse ano vai deixar saudades.
A todos que leram esse texto. Muito obrigada e lembre-se que ano que vem estaremos aqui sim. E não vamos deixar nada passar despercebido.

Jhenifer 2°A

Consciência negra


No dia 20 de novembro, comemorou-se o dia da consciência negra, e podemos perceber que o racismo e o preconceito ainda vigoram.
Existem muitas tentativas do governo e de projetos sociais que amenizam essa idéia de superioridade de um ser humano para outro – como as cotas para negros em universidades, mas pouca coisa muda. É perceptível, por exemplo, que as oportunidades profissionais de pessoas negras são bem menores do que as de pessoas brancas.
Mesmo com melhor qualificação profissional, muitas pessoas perdem empregos bons e que geram boa renda para aquelas consideradas “brancas”. Tudo isso por quê? Simplesmente porque o negro é visto com um PRÉ-CONCEITO: o negro é sinônimo de pobreza e de falta de capacidade.
O problema começa na cabeça das pessoas, na forma como elas pensam e vêem os outros. O que precisa ser feito para todos acordarem e verem que não há diferença? A solução para essa idéia primitiva deve partir de cada um de nós!



Luelyn 2°A