quarta-feira, 31 de julho de 2013
Novas leituras: Jeferson bandeira.
O professor e escritor
Jeferson Bandeira, nos presenteou com uma linda palestra. O
curitibano nos apresentou suas obras e nos deu uma boa aula sobre
literatura, grande parte de suas obras podem ser encontradas na
internet. Jeferson é um autor independente, que se arriscou e bancou
todas suas obras, o livro “agonias ilustradas” é um dos mais
recentes.
Nesta entrevista,
Jeferson falou um pouco sobre suas obras, sobre suas criações e sua
profissão.
Recentemente, você lançou um livro chamado "Est'gmas", disponível no site da "Liga dos Autores Free". E agora, você está trabalhando em novos projetos?
Então, a gente nem bem
batiza um novo “filho” e já vai preparando outro. O desejo de
escrever parece que não se esgota. É como uma febre rara que
carrega em si o veneno e o antídoto em dose equiparada, e só
precisamos saber controlar e equilibrar ambas taxas, que sempre se
alteram, muitas vezes sem que a gente saiba. O bom é que podemos
engavetar o livro, não é um produto perecível, não precisamos
temer que se estrague. Basta que o deixemos germinando, madurando,
envelhecendo como o vinho, até que julguemos achá-lo arrematado
para ser sorvido. Lógico que um livro nunca está/estará pronto, é
feito a própria vida, sempre se encerra, chega ao ponto final em
pleno processo, sem nunca se concretizar por completo.
Estou em processo de
finalização de um novo livro de micronarrativas, novamente uma
aposta no suporte literário. Não sei se estará “pronto” para o
ano que vem, tudo depende de muitos fatores. Além disso, comecei a
selecionar alguns poemas para tentar trazer à luz a ideia de um novo
livro em versos. Este projeto será mais demorado e complexo que o
outro, visto que preciso retomar em mim a veia poética, exercício
que não é nada fácil. Meu último livro foi de poemas, mas o havia
rascunhado em 2006, não precisei escrever mais nenhum texto, apenas
reformular os já escritos.
Ser escritor no Brasil
não é fácil, pois há alguns escritores consagrados, e não se
abre para novos escritores. Você, sendo um autor independente, sente
falta de apoio por parte das editoras?
Há
prós e contras na produção independente. Enviei material para
análise de uma editora apenas uma vez. Muitos dizem que a produção
independente não é boa, como se desmerecesse a imagem do escritor.
Quanto a isso prefiro não opinar, o feitiço pode se virar contra o
feiticeiro. Sempre penso em buscar uma editora, mas toda vez acabo
bancando a produção de um novo livro, vai saber o que me passa na
cabeça. Um dia quem sabe eu saiba, e possa responder com maior
precisão a essa pergunta. E para ilustrar, escrevi um, digamos que,
“breve desabafo”: “não
me prendo a luz e holofotes. Prefiro o banho da lua; e das estrelas,
os motes”. Algo que muitas vezes uma editora consegue ou pode lhe
tirar.
Você lançou o livro
“Agonias Ilustradas” com as páginas no modelo de cartas de
baralho, como surgiu esta ideia?
Resolvi
fazer uma aposta no suporte literário. A partir de então, comecei a
testar possíveis formas para o livro. Entre elas, a maioria era
inviável financeiramente, ou sem muita expressão. Foi então que me
veio a possibilidade de criar um livro-baralho, a qual rompia com os
dois impasses apresentados acima. A forma de caixinha de baralho não
é gratuita, sem significação. O livro foi pensado como um todo,
cada parte se interliga para completar a ideia final: título,
formato, cartas, baralhos. O fato de ser um suporte literário
aproxima-o do lúdico, pois pode ser levado para um churrasco, um
encontro, e quem sabe presenteado a algum aficionado por jogo de
cartas, como acredito que já tenha acontecido. A proposta do suporte
literário é justamente essa: aproximar o livro de novos leitores.
Sem apoio e sem
patrocínio, foi muito difícil publicar um livro?
Imatura e impulsivamente
falando, não. Bastou separar uns poemas, juntar um dinheiro para
poder bancar a produção independente de um livro artesanal e buscar
alguém para confeccioná-lo. Foi assim que cheguei até o escritor
Geraldo Magela, que produzia uma pequena tiragem, cerca de 100
exemplares, para escritores iniciantes. Com ele, produzi também o
segundo e terceiro livros. Do quarto em diante, apostei em tiragens
um pouco mais ousadas, por isso recorri a gráficas.
Muitos jovens têm o
sonho de ser escritor, que conselho você daria a esses sonhadores?
Que
não desista, acredite e confie, mas sempre “com a cabeça nas
nuvens e os pés no chão” (Humberto Gessinger). Quem almeja se
tornar um escritor deve, antes de tudo, se tornar um grande leitor.
Ninguém trabalha sem se alimentar, nem mesmo o relógio: tire a
pilha dele e veja o que acontece. Todo o ato de escrita deve estar
amparado por constantes atos de leitura. A inspiração não trabalha
de graça, não caia nessa falácia. Escreve bem quem antes aprendeu
a ler bem. Além disso, cada bom texto que lemos nos coloca na
obrigação de dar uma resposta a ele, que nada mais é do que um
estilo de produção literária. Estou há dez anos nesse processo de
produção independente, sou o escritor, o divulgador e o vendedor do
que produzo, e posso dizer que durante esse tempo venho colhendo
prejuízos e compensações, mas o lucrar ainda não despontou em meu
horizonte. Contudo, confesso que devo me orgulhar no fim das contas,
pois conheço a muitos que ainda nem chegaram ao posto das
compensações e seguem ceifando prejuízos, às vezes cada vez
maiores. Para finalizar, deixo outra dica, que julgo não poder
faltar: “Na vida não preciso
de diamantes: a escrita me ensinou a lapidar”.
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THE TWINS JIM E JEM
História de dois irmãos humildes,
Jimmy Kelvin e Jeimmys Kaique, que foram descobrindo seus talentos.
Eles são ex-alunos do Colégio Estadual Tancredo de Almeida Neves,
onde eles desenvolveram seus primeiros passos e fizeram sua primeira
apresentação, no “Festival de talentos”, no ano de 2011, quando
tiveram a ideia seguir a vida só com a dança.
Então, resolveram seguir o sonho de
serem dançarinos. A partir disso, começaram gravar vídeos e postar
na internet e também começaram a dar aulas em uma escola municipal.
Após 2 anos
postando vídeos, finalmente apareceu a oportunidade de apresentar no
programa “Astros” do SBT, mas, infelizmente não conseguiram
passar para a próxima fase e tiveram que voltar para casa.
O dançarino Jimmy deu um conselho
para os que têm um sonho: “Se você tem um sonho, nunca desista,
pois nós dançamos nos corredores dessa escola, dançamos na quadra,
em tudo quanto é lugar e nunca desistimos, já levamos vários nãos,
mas nunca abaixamos a cabeça, [...] então nunca desista de seu
sonho.”
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Diário de um Banana.
Ao todo Jeff
Kinney, autor de “diário de um banana”, criou
8 livros incluindo o “faça você mesmo”, que é um livro que
ensina você a fazer o próprio diário. Diário
de um banana
é a história de um garoto que sofria bulling
na escola e tinha apenas um amigo, Rowley.
Esses dois sempre tinham ideias malucas para ser alguém no futuro.
Além disso, Greg,
o personagem principal, não se dá bem com seu irmão mais velho,
Rodrick,
e o irmão mais novo, Manny sempre apronta mas nunca leva a culpa.
O autor criou diversos livros
contando várias aventuras diferentes de Greg, porém a pior parte de
criar foram os desenhos que demorou 4 anos para fazer. A história
foi mais fácil, pois conta a vida de Jeff, que demorou 10 anos para
lançar o seu primeiro livro.
Boa parte das pessoas acha que o livro
é somente para crianças, no entanto não é bem assim, já que é
direcionado para públicos de todas as idades, pois contém muito
humor e fatos que podem ter acontecido com muitas pessoas.
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Jovens criminosos
Desde 1940, quando a legislação
brasileira estipulou a maioridade penal, qualquer jovem com idade
inferior a 18 anos é considerado “incapaz”. Em outras palavras,
o Estado entende que ele não tem condições de fazer as suas
próprias escolhas, nem de assumir as consequências de seus próprios
atos.
Mas
será que um rapaz de 16 anos ainda não sabe o que faz? Será que
ele ainda precisa dos pais para saber o que é certo e o que é
errado? Um adolescente nesta idade já recebeu tantos direitos de
“gente grande”, como votar e trabalhar, então porque ainda é
tratado como uma criança, quando comete um crime bárbaro e precisa
ser punido?
São
situações como esta que deixam a população indignada. Cerca de
93% da população brasileira é a favor da redução da maioridade
penal para 16 anos, diz pesquisa de Data folha(2013). Acho que é
hora de atender o apelo da sociedade brasileira, que já está
cansada de sair de casa com medo, já que corremos o risco ou de ser
assaltados, ou de levar um tiro de um moleque. Vamos parar de
coloca-los só no “cantinho da obediência”, temos que leva-los à
justiça para serem punidos à altura de seus crimes.
Patrick
Mostra Estudantil 2013 : Centenário de Vinicius de Moraes
Aconteceu durante os dias 25 e 26 de junho, a
mostra estudantil de 2013, que homenageou o centenário do diplomata,
dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro , Vinicius de
Moraes. As homenagens foram feitas por colégios estaduais da área
metropolitana norte do Paraná que interpretaram músicas, fizeram
releituras de poesias e produziram curtas metragens sobre a obra do
poeta, ao todo participaram da Mostra 28 escolas da região.
As
apresentações foram realizadas no auditório da Faculdade de Artes
do Paraná (FAP), em pinhais. O evento tinha como objetivo, não só
prestar homenagem,
mas apresentar a poesia aos alunos, que muitos desconhecem da
qualidade das obras de poetas brasileiros.
O
nosso colégio participou do evento com um curta sobre o poema “A
Ausência”, que foi produzido pelos alunos: Luiz Felipe (2ºB),
Mainara (2ºB), Marlon (2ºB), Kryslaine (2ºB), Renato (2ºB),
Deyvid (2ºA), Victor (2ºA) e pelo professor Marcos de filosofia.
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